quinta-feira, 28 março, 2024
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Suspeito de participar do assassinato de jornalista é preso em MT; outros 2 foram identificados

Um homem foi preso na manhã desta quinta-feira (26) suspeito de envolvimento na morte do jornalista Edney Menezes, de 44 anos, que foi executado com tiros à queima-roupa dentro do carro dele na noite do dia 15 de novembro no Centro de Peixoto de Azevedo.

Meses antes de ser morto, o jornalista disse à família que vinha sendo ameaçado. As câmeras de segurança registraram o momento em que o jornalista foi executado com tiros na cabeça por dois homens em uma moto em uma cruzamento da cidade.

O suspeito foi preso em uma operação da Polícia Civil, que investiga o caso. Outros dois suspeitos também foram identificados, mas ainda não foram presos. A motocicleta usada no assassinato também foi apreendida.

O suspeito, que teve a prisão decretada, ainda será ouvido. A motivação do crime ainda é desconhecida.

Família
A irmã do jornalista, Maria Do Socorro Menezes, lamentou a morte de Edney. Essa foi a terceira perda da família neste ano. Luis Carlos, um dos seis irmãos do jornalista, foi morto com 12 tiros por envolvimento com drogas. A avó deles morreu com coronavírus (Covid-19) há três meses.

Edney trabalhou na campanha e assessoria do prefeito reeleito de Peixoto de Azevedo, Maurício Ferreira (PSD). Não há indício, por enquanto, de elo entre as atividades do jornalista e o crime. (leia mais abaixo)

“Ele falou que estava sendo ameaçado, mas não dizia por quem. Estava feliz. trabalhando na campanha, mas tentava tirar porte de arma, já prevendo o que ia acontecer. Ele disse que ia morrer”, disse a irmã.

O comentário do jornalista, sobre as ameaças, foi feito há alguns meses. A irmã não acredita que a morte dos irmãos tenha relação.

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