sexta-feira, 19 abril, 2024
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MT foi o terceiro maior empregador do País em julho

Mato Grosso encerrou o mês de julho como o terceiro maior empregador do País ao consolidar a criação de 4.169 novas frentes de trabalho formal, aqueles com carteira assinada. Conforme dados divulgados ontem, pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), da secretaria de Trabalho do Ministério da Economia, das 27 unidades da federação, 20 terminaram julho com saldo positivo no emprego. A maior parte das vagas foi aberta em São Paulo, onde foram criados 20.204 postos de trabalho, seguida por Minas Gerais, com 10.609 novas vagas e Mato Grosso, que teve saldo positivo de 4.169 postos. 

Em junho, com dados consolidados em relação ao primeiro semestre, Mato Grosso também ocupou a terceira colocação entre os estados que mais ampliaram o nível de empregabilidade no período. 

Os cinco mais importantes setores da economia estadual contribuíram para o resultado, já que todos eles fecharam o mês com oferta de novas vagas. O maior gerador de empregos com carteira assinada foi a agropecuária com 1.889 frentes criadas, seguida pela indústria com outras 1.117 vagas. Na sequência está o setor de serviços que fechou julho com a geração de mais 451 vagas, a construção civil com 387 e o comércio, 286 vagas novas. 

Ainda como estaca o Caged, os piores resultados foram registrados no Espírito Santo, onde foram fechadas 4.117 vagas, no Rio Grande do Sul, com 3.648 postos a menos e no Rio de Janeiro, que fechou julho com saldo negativo de 2.845 postos. 

Em relação aos estados do Centro-Oeste, todos os quatros estados fecharam o período com números positivos. Mato Grosso teve o melhor desempenho regional ao ofertar 4.169 novas vagas, seguido por Goiás com outras 2.644 vagas, Distrito Federal com 1.921 e Mato Grosso do Sul com outras 1.206 novas frentes de trabalho com carteira assinada. 

O saldo estadual em 4.169 vagas é o resultado da movimentação registrada durante o mês entre contratações (36.985) e demissões (32.816). Julho emplacou o quarto mês consecutivo de resultados positivos no nível de emprego em Mato Grosso. De janeiro a julho, apenas o resultado de março foi negativo, quando as demissões superam as contratações, fechando o período com o corte de 4.589 vagas formais. Ainda em relação ao já contabilizado ao longo desse ano, janeiro segue apresentando o maior saldo estadual, com a geração de 11.524 novos empregos. 

RETRAÇÃO – Apesar do bom desempenho de Mato Grosso na região Centro-Oeste, como na análise nacional, o saldo de julho é quase 20% inferior ao contabilizado em igual momento do ano passado, quando o Caged apontou a criação de 5.186 novas vagas. Na análise mensal, a redução é de 43%, já que em junho foram ofertadas 7.367 novas vagas no Estado. 

Considerando o saldo acumulado nos sete primeiros meses desse ano, Mato Grosso criou 24.947 frentes de trabalho formal, volume também inferior (-11,62%) ao consolidado em igual intervalo do ano passado, quando a criação de empregos novos somou 28.229 postos. Em 2017, por exemplo, foram 27.128 novas vagas no acumulado de janeiro e julho e em 2016, apenas 7.967 novos postos formais. 

EXPANSÃO – Se a agropecuária foi a atividade econômica que mais empregou no Estado, o ranking por municípios revela que os cinco que mais criaram vagas são exatamente àqueles com as atividades atrelados ao campo. O maior deles foi Campo Verde com saldo positivo de 477 novas vagas. Em segundo vem Primavera do Leste com outras 361 vagas. Sinop foi o terceiro, 302 postos abertos, seguido por Lucas do Rio Verde e Tangará da Serra com 220 e 210 novas frentes criadas, respectivamente. 

BRASIL – Pelo quarto mês consecutivo, o emprego formal cresceu no Brasil. Foram abertas 43.820 vagas de trabalho com carteira assinada em julho, um crescimento de 0,11% em relação ao estoque de junho. 

Também houve crescimento no emprego se considerados os resultados dos sete primeiros meses deste ano. De janeiro a julho foram abertas 461.411 vagas formais, variação de 1,20% sobre o estoque. Em 2018, no mesmo período, as novas vagas tinham somado 448.263. 

Nos últimos 12 meses, o saldo ficou positivo em 521.542 empregos, variação de 1,36%. Assim como no acumulado do ano, os últimos 12 meses tiveram crescimento maior do que no período anterior. Em 2018, o saldo tinha ficado positivo em 286.121 vagas. 

O secretário de Trabalho do Ministério da Economia, Bruno Dalcolmo, destaca que os dados do Caged revelam que houve crescimento do emprego formal nos sete primeiros meses do ano, superior ao mesmo período do ano anterior. No mês, o destaque foi para o setor da construção civil, que apresentou resultados melhores que nos meses anteriores, reflexo de investimentos recentes no setor, especialmente no estado de Minas Gerais. 

“Consideramos que o mercado de trabalho tem apresentado sinais de recuperação gradual, em consonância com o desempenho da economia. O governo vem adotando medidas de impacto estrutural e esperamos reflexos positivos no mercado de trabalho, na medida do aprofundamento das reformas”, disse Dalcolmo. 

Dos oito setores econômicos, sete contrataram mais do que demitiram em julho. O saldo ficou positivo na Construção Civil, Serviços, Indústria de Transformação, Comércio, Agropecuária, Extrativa Mineral e Serviços Industriais de Utilidade Pública. Apenas Administração Pública descreveu saldo negativo. 

Principal destaque do mês, a Construção Civil teve saldo de 18.721 novos postos de trabalho. O setor de Serviços fechou o mês com saldo de 8.948 postos de trabalho. A Indústria de Transformação, que teve acréscimo de 5.391 vagas formais. 

REGIONAL – Todas as regiões do Brasil tiveram crescimento no mercado formal de trabalho em julho. O maior saldo foi na região Sudeste, com 23.851 vagas de emprego com carteira assinada, crescimento de 0,12%. Em seguida, está o Centro-Oeste (9.940 postos, 0,30%), Norte (7.091 postos, 0,39%), Nordeste (2.582 postos, 0,04%) e o Sul (356 postos, 0,00%). 

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