Três municípios terão que ir às urnas em 1º de agosto para eleger prefeitos. É o caso de Matupá (750 km de Cuiabá) onde o prefeito eleito, Fernando Zanfonato (DEM), teve indeferido o registro de candidatura pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Entre os postulantes estão o vice de Fernando, Bruno Mena (DEM), o presidente da Câmara de Vereadores, Marcos Porte (MDB), que assumiu após o gestor ser afastado, e o delegado da Polícia civil, Geraldo Gezani Filho. As convenções acontecem a partir de quinta (17).
Ex-vereador pelo município, o matupaense Bruno conta que sempre sonhou em chegar à prefeitura da cidade onde nasceu. Ele entrou para a política ainda aos 23 anos quando foi eleito vereador em seu primeiro mandato, sempre na oposição ao grupo do ex-prefeito Valter Miotto (MDB), o Valtinho. A disputa deve ficar polarizada entre os grupos que apoiam e que se opõem ao ex-gestor.
O grupo de Valtinho ainda avalia qual candidato deve ser lançado. Além do presidente da Câmara, são avaliados os nomes do candidato derrotado na última eleição, José Aparecido Mano e da ex-vice prefeita Marinilde Dall Acqua, todos pelo MDB. Caso escolha lançar o vereador, considerado o nome mais forte para a disputa, o grupo mantém a vaga na Câmara e, se não sair vitorioso, poderá seguir na oposição ocupando a presidência do Legislativo.
Mais adiantado nas articulações, o ex-vereador pelo DEM adianta que já tem o nome do vice, o produtor rural Celso Sorgatto (PSDB) e conta ainda com apoios de lideranças políticas do estado, como o senador Carlos Fávaro (PSD), o deputado federal Neri Geller (PP) e o estadual Nininho (PSD).
Já o Delegado Geraldo afirma que é um candidato de “de grupos que concorrem em posições contrárias há mais de 20 anos” e aposta em um discurso de conciliação, se afastando da polarização local. Com apoio do presidente da Assembleia, Max Russi (PSB) conta que, apesar de filiado desde 2011 filiado, não tinha pretensão de concorrer antes.
As eleições suplementares ainda ocorrem em Torixiréu e Acorizal em 1º de agosto.
