quinta-feira, 28 março, 2024
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Mato Grosso tem queda de 4% no desmatamento em outubro

Boletim do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), referente a outubro de 2020, divulgado na segunda-feira (23), mostra queda de 4% no desmatamento, se comparado ao mesmo mês de 2019, na região amazônica que fica em Mato Grosso.

No geral, Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD) detectou 890 quilômetros quadrados (km2) de desflorestamento na Amazônia Legal, um aumento de 49% em relação a outubro de 2019, quando o desmatamento somou 598 km2.

Do total, o Estado respondeu por 9% da devastação detectada em outubro de 2020.

De acordo com o Imazon, no território mato-grossense, foram derrubados 84 km2 da vegetação, em outubro de 2019, contra 81 km2, durante os mesmos 31 dias do mês neste ano.

Os maiores responsáveis foram o Pará (53%), Rondônia (12%), Acre (9%), Amazonas (9%), Maranhão (5%), Roraima (2%) e Amapá (1%).

“Nos últimos meses, o SAD vem detectando um aumento no número de áreas de floresta derrubadas na Amazônia. Em outubro não foi diferente. Os satélites registraram um desmatamento de 890 km², o maior do mês de outubro dos últimos dez anos. De janeiro a outubro deste ano, a Amazônia perdeu 6.920 km² de área verde, 23% a mais que no mesmo período do ano passado. Na análise somente do mês de outubro, o crescimento do desmatamento foi de 49%”, disse o Imazon.

Já as florestas degradadas na Amazônia somaram 2.351 quilômetros quadrados em outubro de 2020, o que representa um aumento de 279% em relação a outubro de 2019, quando a degradação detectada foi de 621 quilômetros quadrados.

Em outubro de 2020, a degradação foi detectada no Mato Grosso (55%), Pará (38%), Rondônia (2%), Maranhão (2%), Tocantins (2%) e Acre (1%). No Estado, a degradação saltou de 456km2, em outubro de 2019, para 1.303 km2 (186%), no mesmo período deste ano.

O Imazon classifica desmatamento como o processo de realização do corte raso, que é a remoção completa da vegetação florestal.

Na maioria das vezes, essa floresta é convertida em áreas de pasto. Já a degradação é caracterizada pela extração das árvores, normalmente para fins de comercialização da madeira.

Outros exemplos de degradação são os incêndios florestais, que podem ser causados por queimadas controladas em áreas privadas para limpeza de pasto, por exemplo, mas que acabam atingindo a floresta e se alastrando.

Ainda em maio deste ano, Mato Grosso, por meio do Comitê Estratégico para o Combate do Desmatamento Ilegal, a Exploração Florestal Ilegal e aos Incêndios Florestais (CEDIF-MT), lançou a operação “Amazônia Arco Norte”, com o objetivo de conter os crimes contra flora e com tolerância zero às ilegalidades ambientais.

Por meio do plano de ação, o Estado atua em seis frentes de atuação para conter os crimes ambientais, sendo elas, planejamento e gestão, monitoramento, fiscalização, responsabilização, prevenção e combate aos incêndios florestais e comunicação.

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