Dois casos de raiva bovina foram registrados no município de Apiacás, o INDEA vem realizando o monitoramento das propriedades.
O primeiro caso confirmado foi no dia 19 de dezembro, diante da situação o INDEA iniciou o atendimento tanto na propriedade como em um raio de 12 quilometros, chamado de “perifoco”, atingindo as demais propriedades.
Na semana passada, outro produtor rural do município procurou a unidade para informar a suspeita de um bezerro estar infectado.
“Fomos procurados na última sexta-feira pelo produtor e na propriedade encontramos uma desmama de 7 para 8 meses, com os sinais da doença, levantava e caia, andar cambaleante, cabeça virada para o lado, enfim, os mesmos sintomas do primeiro caso”, disse o médico veterinário Anselmo Loose do INDEA.
Na propriedade do segundo caso, o pecuarista havia feito a vacinação a cerca de 18 dias. O animal morreu no domingo, sendo coletado material para análise, o resultado confirmou para um segundo caso de raiva bovina.
A raiva é uma zoonose considerada 100% letal, tanto nos animais como no homem.
Nos casos registrados em Apiacás, a suspeita é de que a doença tenha sido transmitida por morcegos hematófagos e que existam até duas colônias de morcegos hematófagos propagando o vírus.
Diante da situação, os pecuaristas devem ficar atentos, uma lista com as propriedades que estão inseridas no raio de atuação foram distribuídas em lojas de produtos agropecuários, para facilitar o alerta aos produtores.
A orientação aos produtores é de que vacinem o seu rebanho contra a raiva, são duas doses para garantir a imunização dos animais (gado, cavalos, ovinos, caprinos entre outros). Após a vacina, o INDEA deve ser comunicado.
Caso o pecuarista que esteja com a fazenda na área do foco não vacinar o seu rebanho, poderá ser multado.
com informações de Driely Melo – Rede TV.