terça-feira, 23 abril, 2024
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“Fábrica de Palavras” é o novo filme que está sendo produzido em Alta Floresta

A primeira semana do mês março reflete a intensa atividade cultural do município com a gravação de mais um filme, trata-se do curta-metragem ficcional “Fábrica de Palavras” que traz em sua abordagem a questão do abandono familiar e também a violência doméstica.

O filme é baseado em uma crônica de mesmo título escrita pelo ator Ronaldo Adriano, que também dirige o filme e destaca que se trata de uma obra “que fala de delicadeza, do cuidado, da atenção, do afeto e da importância disso para nós e tem tudo a ver com esse momento de pandemia, em que as pessoas não podem se tocar, que as pessoas têm que ficar longe umas das outras e vivemos uma carência de afeto”, evidencia.

O filme, que teve grande parte de gravações em um ponto turístico da cidade, conhecido como Praça da Figueira, terá a duração aproximada de 15 minutos, tendo como público-alvo imediato adolescentes e jovens, contudo, tem pretensão de dialogar com todas as idades e públicos, inclusive, contará com tradução em LIBRAS e/ou audiodescrição. Tem o elenco composto por atores de várias partes do Brasil e também atores do Teatro Experimental de Alta Floresta.

Uma das atrizes convidadas foi Tânia Farias, do grupo “Ói nóis aqui traveiz” [IG: @oinoisaquitraveiz], de Porto Alegre, um dos maiores e mais antigos grupos de teatro do Brasil – 43 anos de atuação, que, pela primeira vez esteve na cidade de Alta Floresta.

A atriz destacou sua alegria em estar em contato com o Teatro Experimental de Alta Floresta (TEAF), o que ela considera “o grande presente”, bem como, o fato de estar produzindo um filme em cenário pandêmico, ao qual a atriz destaca que “…é como falar em respirar mesmo, foi um instante de respiração eu vir e fazer essa troca, minha segunda experiência com cinema, embora faça teatro há muitos anos”. A atriz ainda evidencia a atuação ousada do diretor, Ronaldo Adriano, e aponta que o público pode esperar uma produção repleta de cuidado, algo que está sendo feito com muito carinho.

O ator José Regino, que também atua no filme, vem do grupo Celeiro das Antas de Brasília e já esteve em outros momentos e festivais na cidade. Ele destaca que além de atuar no filme, fez a direção de maquiagem do curta-metragem, função que não desempenhava há algum tempo. Para ele, que esclareceu, antes de mais nada, a sintonia do trabalho do grupo à qual pertence junto ao TEAF, destacou que é muito significativo poder produzir nesse contexto e que o filme é “um poema filmado, um conto lindo do Ronaldo, tem tudo a ver com o mundo atual. O público pode esperar uma injeção de revigoramento, sabe, uma vacina contra o mal”, concluiu.

Quanto a exibição do filme, Ronaldo Adriano esclarece que o projeto é referente a aplicação da Lei Aldir Blanc no Estado de Mato Grosso, ligado ao Edital Nº 05/2020/SECEL/MT – MT Nascentes e que o prazo que o prazo para apresentação dos produtos é extremamente curto, sendo, no final de abril. Apontou que, concluídas as gravações, nas próximas quatro semanas segue para edição e conclusão e será apresentado ao público. Finalizou lembrando que as gravações contaram com todas as medidas de controle necessárias para manter a segurança da equipe e de toda a população que teve contato com o processo, desde o uso de máscaras duplas, medição de temperatura, aplicação de álcool e desinfecção contínua, distanciamento e outras. O projeto conta com o apoio do TEAF (Teatro Experimental de Alta Floresta).

As crianças também participaram do filme, além de Luísa que contracenou com José Regino, Lucas contracenou com Tânia Farias. Crédito: Vanessa Bispo/Arquivo do filme.

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