Alunos do CEEDA- Centro Educacional Especializado em Deficiência Auditiva – estiveram presentes na sessão de ontem, terça-feira da Câmara Municipal de Alta Floresta, para chamar a atenção e, ao mesmo tempo, cobrar que a prefeitura cumpra um TAC- Termo de Ajustamento de Conduta- para fornecer aos alunos atendimento de psicólogo e fonoaudiólogo.
Esta semana, o CEEDA tem uma programação especial, voltada para a luta da pessoa com deficiência auditiva [26 de setembro, dia nacional do surdo e 30, dia internacional do surdo].
Nesta quarta-feira, os alunos e professores serão recebidos pelo prefeito Asiel Bezerra às 15 horas em seu gabinete, na quinta-feira, às 12:45 hs assistirão no Cine Floresta, o filme Alladim. E sexta-feira, às 13 horas farão um passeio ecológico, na trilha do hotel Floresta Amazônica.
Em conversa com Mato Grosso do Norte, a diretora do CEEDA, professora Izanete Scinskas Seguro, afirma que o atendimento de psicólogo e fonoaudiólogo é essencial para os alunos. “Atendemos 120 alunos e eles precisam deste atendimento. O TAC foi assinado em 2009, mas não é cumprido pela prefeitura”, observa.
O CEEDA atende pessoas com deficiência de audição e visão, sem limite de idade. Eles podem estudar em outras escolas e serem atendidos no Centro. Os professores da escola são cedidos pelo município e o Estado.
Segundo o Dr. Luiz Augusto Cuissi, presidente da AAPDS- associação de Apoio aos Portadores de Deficiência Sensorial- entidade que é responsável pela manutenção do CEEDA, o Centro, ao todo, atende a 140 alunos, da cidade e da região, tanto deficiente visual como auditivo. No mês de novembro, o CEEDA completa 25 anos em Alta Floresta.
“Como alunos precisam de psicólogo e fonoaudiólogo, decidiram fazer este manifesto da forma como eles conseguem. E vieram à Câmara fazer esta manifestação e cobrar aquilo que seus direitos. Há anos esse TAC que não está sendo cumprindo e a entidade precisa destes profissionais”, disse Dr. Luis.
Conforme ele, o município colabora com a entidade com um valor mensal, para alimentação e despesas extraordinárias, mas estes profissionais são a necessidade maior para fazer o atendimento dos alunos. E a prefeitura não está conseguindo cumprir.