Só um momento, tem mais uma transfusão para fazer agora. Estão me chamando. Essa é a rotina de profissionais da saúde que atuam na Unidade de Coleta de Transfusão ou no ‘Banco de Sangue’ no município de Alta Floresta.
A demanda é alta. Além de atender ao Hospital Regional Albert Sabin, ainda dá suporte a unidades particulares. E no final de cada mês, o vermelho de cada bolsa que é levada para pacientes, desaparece. Mas no estoque, outro vermelho, mas não por que tem bom volume armazenado e sim porque está faltando doadores.
O Hospital Regional atende pacientes de todo o extremo norte do estado e Sul do Pará. A unidade de saúde em Alta Floresta é o maior ponto de referência do estado na região. Mas o Banco de Sangue, ao longo dos últimos tempos, tem sentido a falta de estoque. “Estamos trabalhando quase sempre no vermelho. São cerca de 150 bolsas usadas em transfusões enquanto a doação gira em torno de 100”, explicou o bioquímico Rafael Carvalho clamando por mais doadores.
Thays Tavares, enfermeira responsável pela UCT em Alta Floresta, salientou que essa semana ainda estão conseguindo trabalhar, mas é lembrar de feriados prolongados, ela se preocupa e explica que são períodos quando a movimentação no hospital aumenta e principalmente de pacientes com traumas, necessitando de sangue para sobreviverem. “Temos sangue, mas o estoque mínimo”, disse a profissional da saúde.
O Banco de Sangue em Alta Floresta fica ao lado do Hospital Regional e está a procura de doadores a todo momento. Homem ou mulher, com mais de 50 quilos, acima de 18 anos, com a saúde regular, podem procurar a unidade. Nesta sexta-feira o horário será diferenciado: das 7 horas ao meio dia e das 13 horas às 18 horas. Nos dias com expediente normal o Banco de Sangue funciona das 7 horas às 10 horas da manhã e das 13 horas às 16 horas.