sexta-feira, 26 abril, 2024
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Após condenado em Alta Floresta Romoaldo diz: ´Não desviei um real sequer. Vou recorrer e mostrarei a verdade´

O deputado estadual Romoaldo Júnior (MDB), alegou perseguição política da ex-prefeita de Alta Floresta (distante cerca de 750 quilômetros de Cuiabá), Maria Izaura (PDT), autora da Ação de Improbidade contra o emedebista, que foi o antecessor dela e teria desviado recursos pagos pela construção de um refeitório escolar que não foi entregue na gestão dele.

A condenação, assinada pela juíza da Terceira Vara Criminal de Alta Floresta, Janaína Dezanetti, também foi imputada à empresa Milton Valentin da Silva – Serviços, contratada para construir a obra e, mesmo tendo recebido o dinheiro, não a fez. Romualdo, por isso, teve seus direitos políticos suspensos até 2022 e também foi condenado a devolver os R$ 78 mil, valor pago pela obra que, segundo a Justiça não foi entregue no tempo legal do contrato.

“Já estou entrando com recurso e tenho certeza que mostraremos a verdade e seremos absolvidos, pois não existe um real sequer de desvio. Pelo contrário, fizemos um dos melhores colégios de Alta Floresta, totalmente novo, moderno. Mas aí, entrou a dona Maria Izaura, fez aquela perseguição política, denunciou, enfim. Infelizmente, depois de 20 anos que você sai do cargo, aparecem essas novidades aí, mas estou tranquilo e vou recorrer ao TJ. Gastei naquela época, cerca de R$ 900 mil, sendo que 78 mil foi do refeitório”, afirmou Romoaldo, à Reportagem do HNT/HiperNotícias.

 

A construção, só foi concluída em 2006, porém, o  hoje parlamentar, admite que não conseguiu  entregá-la em sua gestão , mas que o dinheiro foi empregado na obra.

“Licitamos esse refeitório e na época não deu tempo de concluí-lo, mas com os recursos nós fizemos adequações no prédio, com piso de granito, forro de pvc, fizemos uma grande cantina pra servir de refeitório, enfim. Essa Justiça hoje é assim, né, condena quem fez”, reagiu, alegando que depois dele, nenhum dos prefeitos de Alta Floresta construiu uma escola sequer.

“Eu fiz quatro colégios na minha gestão. Depois disso ninguém mais construiu um colégio sequer na cidade. Essa Benjamin Pádua [ nome da escola onde há o refeitório de R$ 78 mil] era um barraco de madeira, que estava caindo na cabeça dos alunos. Eu construí 14 salas de aula, portanto, não tem desvio, não tem dolo e não tem improbidade”, enfatizou.

Mas, pelo despacho da juíza da Terceira Vara Cível, Romoaldo violou  os princípios da legalidade, moralidade e eficiência, pertinentes à administração pública, uma vez que que “foi celebrado o Contrato de Prestação de Serviços n. 338/2002, tendo sido a segunda requerida [a empresa Milton Valentin] contratada para a construção de cozinha e refeitório na Escola Municipal Benjamin de Pádua, com 200,00 m2 (duzentos metros quadrados), pelo valor de R$ 78.000,00 (setenta e oito mil reais)…”

Romoaldo, caso seja mantida essa condenação, terá que devolver essa quantia aos cofres públicos e, ele e a empresa, estão proibidos, por três anos, de contratarem com o Poder Público, receberem benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, mesmo que seja por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário.

Romoaldo Aloísio Boraczynski Júnior está em seu quinto mandato de deputado estadual. Ele foi prefeito de Alta Floresta, entre 2001 e 2004.

 

Fonte: Paulo Coelho – Hipernotícias – Foto: Arquivo Notícia Exata

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