O Conselho Municipal de Saúde de Alta Floresta realizou uma reunião virtual na semana passada, onde discutiu junto as autoridades municipais as medidas adotadas para prevenir o contagio do COVID-19, conhecido como coronavírus.
Os conselheiros parabenizaram as autoridades com as medidas tomadas, seguindo os Decretos Estaduais e as orientações do Ministério da Saúde. Os membros do colegiado no entanto, ficaram preocupados com a demora do resultado dos exames colhidos.
Conforme o Presidente, Thiago Incerti, o exame chamado de PCR é colhido da pessoa suspeita e vai para Cuiabá e o resultado pode demorar vários dias, o que pode dificultar o uso de alguns fármacos nos pacientes com maior risco, como a hidrocloroquina que tem seu efeito potencializados nos 4 primeiros dias da instalação dos sintomas.
O Conselho também agradece aos profissionais da saúde envolvidos e que estão na linha de frente no tratamento de pacientes sintomáticos e que nunca o SUS se mostrou tão protagonista e necessário, já que cobre todo o tratamento.
“Não podemos esquecer também os policiais, garis, atendentes de supermercados, motoristas de caminhão, entre outros que merecem toda nossa gratidão no enfrentamento dessa pandemia”, disse Incerti
O presidente do conselho ainda ressalta “O Conselho tem que estar junto ao poder público cobrando as medidas que diminuam o risco de contagio do vírus. Grupos de risco devem ter cuidados redobrado”.
Segundo o presidente, com a chegada dos testes rápidos, os casos suspeitos ou em observação vão diminuir e uma estratégia que devia ser adotada seria realizar teste rápido em todos os que apresentarem sintomas, como fez a Alemanha e a Coréia, países onde o vírus apresenta as mais baixas taxas de letalidade, alem do acompanhamento dos contatos do suspeito.
Thiagoa alerta que muitos ainda vão ser contaminados, já que o vírus e altamente contagioso, mas a maioria não apresentara sintomas ou terá sintomas leves, sendo que já há muita esperança em novos fármacos que estão em testes em diversos países do mundo, alguns apresentando sucesso.
“Peço também que a população procure se orientar pelos canais oficiais, como os sites do Ministério da Saúde e das Secretarias de Saúde, além de telefone colocado à disposição dos munícipes pela Secretaria Municipal de Saúde, evitando a automedicação e não basear suas decisões em vídeos fraudulentos que tem aparecido, produzidos por pessoas sem conhecimento de causa e que procuram só disseminar teorias conspiratórias e medo na população”, finalizou.
